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Tomografia Computadorizada

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O procedimento é realizado através da emissão de raios X rotacionada ao redor do corpo, que por sua vez e de forma variada, a depender de cada tecido, atenua o feixe de raios-X, que são absorvidos por detectores de radiação, que enviam então os dados para um sistema computacional. Posteriormente, as imagens podem ser reformatadas em vários planos, até gerar imagens digitais que podem ser visualizadas em um monitor específico para isso.

A execução de um exame de tomografia computadorizada, é simples.

A mesa de exames, onde o paciente estará posicionado, se desliza para dentro do Gantry. Em seguida, o tubo de raio x emite um feixe de radiação (em forma de leque) que é atenuado pelo corpo do paciente, interagindo com um conjunto de detectores responsáveis por transformar o sinal da radiação eletromagnética em sinal elétrico. É válido ressaltar que, para que a imagem possa ser interpretada como uma imagem anatômica (ou seja, sem sobreposição de estruturas), são realizadas múltiplas projeções. O resultado da conversão dos sinais elétricos são armazenados na Raw Data, um arquivo dos dados brutos da aquisição. Só então, o computador utiliza os dados obtidos do sinal elétrico para construir uma imagem digital através de processos matemáticos.

A imagem digital é representada em uma matriz composta de pixels. Em cada pixel, dependendo da intensidade da radiação que foi absorvida pelo paciente, é atribuído um determinado valor de tonalidade com base na Escala de Hounsfield. Nessa escala, a radiodensidade da água destilada é definida como 0 HU, e ela varia entre -1000 HU, para o ar, e 1000 HU, para o osso. Então, podemos considerar que a tomografia computadorizada é um procedimento com base numa escala de densidades, visto que cada estrutura do corpo tem sua densidade (ar, osso, gordura).

Certamente, a Tomografia Computadorizada, é uma das principais modalidades de diagnóstico por imagem, ao lado da ressonância magnética.

Primeira geração:

Surgiu em 1972. Era um procedimento extremamente demorado, visto que exigia aproximados 5 minutos para reunir informações suficientes de cada corte. Ou seja, após a primeira varredura, o tubo sofria uma rotação de grau para iniciar uma nova varredura. Assim, sucessivamente por 180 vezes.

Segunda geração:

Surgiu em 1974. Seguia com a mesma engenharia dos aparelhos da primeira geração. Entretanto, as inovações que se destacaram nessa geração foram a utilização de mais detectores adjacentes e a forma do feixe, que passou a ser mais aberto (em forma de leque). Com isso, o tempo de cada varredura diminuiu, em média, de 20 a 60 segundos. Todavia, a qualidade da imagem ainda não tinha sofrido melhorias.

Terceira geração:

Surgiu entre 1975 e 1977. Essa geração sofreu grandes alterações quando comparada às primeiras gerações. Nesse caso, os tubos de raio x e os detectores do aparelho deixaram de seguir com movimentações lineares, passando a ter movimentação de 360º em torno de um objeto. Com isso e devido a presença de múltiplos detectores (entre 288 e 700), o tempo de cada varredura diminuiu significativamente a 1 e 2 segundos. Além disso, o feixe dessa geração, que também era em forma de leque, passou a ser mais aberto (para atingir todo o arco do detector). Em consequência, com menos artefatos de movimento, as imagens tiveram uma melhora incrível.

Quarta geração:

Surgiu em 1981. Seguiu com a mesma engenharia da terceira geração. Contudo, teve um aumento no número de detectores (agora, com 2000), que tornou-se uma inovação à tomografia computadorizada, chamada de sistema slip-ring. Por sua vez, esse sistema eliminou os cabos de alimentação e os tubos passaram a realizar rotações contínuas. Foi também a transição para os novos aparelhos de tomografia: os helicoidais e os multislice.

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